Por pouco ou quase nada
Por pouco ou quase nada me desespero. Mas com você [...] ah, com você!
E pensar que durante anos sonhei, desejei e me humilhei para termos o breve momento que temos hoje.
Pensei, incansavelmente durante todos esses anos que com o tempo tudo seria perfeito.
Sonhei, inconscientemente que juntos faríamos tudo mágico acontecer.
Desejei que nesses momentos tivéssemos a mesma intensidade de uma montanha russa desgovernada.
Porém tudo isso foi uma busca incansável.
Idealizei em você o amor dos meus sonhos.
Algo interno, algo perfeitamente meu!
Triste ilusão...
Passo os dias florindo encontros, mas quando o dia de te encontrar vai se aproximando, sou tomada pelo desespero. A ansiedade toma conta de cada sentido meu e quando estamos a sós enfim, péssima estou.
Quero chorar!
Quero sumir!
Quero fugir.
Quero dizer que não estou.
Quero dizer que não posso.
Quero dizer que não quero!
Que não te quero mais.
O que era para ser agradável, tornou-se insuportável.
O que era para ser construtivo ... destruiu-se por si só.
Tudo isso chega a ser sufocante.
Chega a ser desesperador e agora o que resta é apenas dor.